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Marketing Literário: Usando o Facebook para ganhar o mundo

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Ter um perfil no Facebook é quase obrigatório no Brasil, e isso vale para quase o mundo inteiro. Se você usa a internet, provavelmente tem um perfil na rede, não só você, como seus pais e até os seus avós, não é mesmo? Também pudera, a plataforma de Mark Zuckerberg é a maior rede social do planeta, com mais de um bilhão e meio de usuários ativos.

Nem preciso dizer que com números tão expressivos, ficar fora do Facebook é a melhor maneira de não vender livros e seguir sua pacata vida de um total desconhecido. Eu imagino que esse não seja o caso de um escritor, todos nós queremos divulgar nosso trabalho, nos tornarmos conhecidos, quiçá best-sellers e viver exclusivamente de escrever nossas histórias. Sendo assim, o caminho passa necessariamente pelo Facebook.

 Existem tantas possibilidades de uso do Facebook para promover-se como autor, que dividirei o tema em artigos diferentes. Neste primeiro, focarei nas dicas básicas para uso da plataforma como autor e nos próximos artigos, falarei sobre ações mais específicas para transformar fãs em consumidores.

As estratégias de Marketing no Facebook não são diferentes das estratégias usadas em outras redes, ou até mesmo fora da Internet. Ao planejar suas estratégias, você deve definir o público alvo, as melhores maneiras para atingi-lo e o conteúdo a ser produzido para a rede. No Facebook, o conteúdo pode ser disponibilizado em forma de imagens, vídeos, artigos e links. Não recomendo que artigos sejam escritos somente no Facebook, primeiro porque com o tempo o conteúdo simplesmente desaparece em meio a tantas atualizações, depois que ao fazê-lo, você está cedendo os direitos do que produz ao próprio Facebook, conforme está escrito no termo de uso que você provavelmente não leu.

Em teoria, você tem por objetivo que o público saiba quem é você e o que produz. Nem sempre o melhor caminho é focar única e exclusivamente em seu nome, sua página e etc. Muitas vezes existem caminhos alternativos para isso. Por exemplo, você pode criar um grupo ou uma página para amantes de ficção científica, falando sobre filmes, livros e etc. Após interagir com pessoas desse nicho, postar artigos do seu blog, você se torna conhecido e também referência na área para outros usuários. Naturalmente, com o público engajado, sua obra terá relevância e você venderá mais livros. Todo projeto é um trabalho gradativo, focado em diversas ações que o levem a um fim satisfatório, mas esse caminho, só você poderá definir. Não desanime, algumas ações demoram a dar resultado e se no fim você perceber que não adianta insistir nas estratégias que definiu, mude de estratégia, não de objetivo.

Os botões “curtir” e “compartilhar” têm por objetivo disseminar o conteúdo que você postou no Facebook. Sendo assim, podemos criar ações que estimulem o comportamento de outros usuários, isso inclui também comentários. Poste imagens que estimulem ações: “Quantos livros você já leu esse ano?”, “Se você gostou desse livro compartilhe”, “Já comprou meu novo livro? Se sim compartilhe, se ainda não comprou curta”, acredite, as pessoas interagem demais em postagens como essas.

Eu compartilho eventos, obras e postagens tanto em meu perfil quanto em minha página de autor. Sim, é de graça e não custa nada, então crie uma FAN PAGE para divulgar seu trabalho como escritor, ainda que foque em nichos e tenha páginas e grupos específicos para esses temas. Todo conteúdo que compartilho como escritor está presente em minha página e em meu perfil.

No Brasil, quase 80% dos usuários acessam ao Facebook através de dispositivos móveis. Particularmente, eu não sou um grande fã do aplicativo do Facebook, mas a maioria das pessoas acessa a plataforma por ele. Esse é um dado extremamente relevante, ainda assim, muitos ignoram a necessidade de se pensar em conteúdo adaptado para plataformas móveis. Se eu compartilho uma postagem do meu site no Facebook, e a maioria dos usuários verão essa postagem em um celular, o meu site precisa ser responsivo, adaptável a qualquer tela, se isso não ocorre, meu artigo não será lido por todos.

Às vezes, compartilhamos imagens que tem textos minúsculos, formato inadequado e ainda assim funciona perfeitamente na tela do PC, mas em dispositivos móveis tudo muda. Quantas vezes você se encontrou em uma situação em que é simplesmente impossível ler o que aparece em uma imagem? Obrigar o usuário a deslizar a tela para acessar o conteúdo é uma experiência desagradável para a usabilidade do aplicativo. Não à toa, as imagens de perfil são quadradas, elas se adaptam melhor em qualquer plataforma, sendo assim, ao publicar uma imagem, pense nesse formato, afinal, até no Instagram a visualização será melhor, e uma postagem por lá, pode cair diretamente em seu Facebook, caso seja relevante.

Vídeos apresentam a melhor maneira de engajar o seu público em qualquer plataforma. No Facebook não é diferente. Sempre que vídeos são publicados, seja através de um link do Youtube, ou diretamente na plataforma, o número de curtidas, compartilhamentos e comentários aumenta. Zuckerberg já declarou que tem o interesse de melhorar o uso da plataforma para vídeos, se tornando no futuro, um concorrente ao Youtube e ao Vimeo, por isso, vem privilegiando esse tipo de conteúdo. Não se esqueça dos dispositivos móveis, vídeos com duração de 30 segundos têm maior engajamento. Por isso anúncios publicitários costumam ter essa duração.

Quando o Facebook entrou no ar, tudo que você compartilhava era visto por todos os seus amigos e fãs, entretanto, visando a própria sobrevivência, a plataforma mudou seu algoritmo, privilegiando amigos e páginas com as quais você mais interage. A mudança estratégica promoveu o serviço de publicidade paga Facebook Ads. Em média, posts em uma FAN PAGE alcançam apenas 1% de seus seguidores de forma orgânica, resumindo, o número de acessos tornou-se irrisório. Com a mudança de algoritmo, qual a melhor maneira de engajar usuários às suas postagens? Pagando por isso.

No próximo artigo falarei sobre a criação de campanhas pagas através do Facebook Ads.

Até a próxima.

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Sobre Rodrigo Barros

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Empreendedor e escritor, Rodrigo Barros é bacharel em Biblioteconomia e em Sistemas de Informação, com pós-graduação em Gerência de Projetos e MBA em Gestão de Marketing. Fundador e editor chefe na Cartola Editora.

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