Ele cochilava no sofá enquanto a aguardava no flat que havia alugado para a ocasião. A noite estava quente e ele ansioso por sua chegada, contudo, com a demora, acabou por adormecer. Acordou com o barulho do interfone. Era ela. Pediu para que subisse. Ele usava uma cueca boxer preta e um roupão como vestimenta. Ela chegou com uma saia que ressaltava os quadris e, lhe sorriu, exibindo formas esculturais. Trocaram beijos no rosto e sentaram-se ao sofá.
Ofereceu-lhe uma garrafa de vinho que havia comprado para a ocasião, seco, tinto, como pedia a noite. Estava nitidamente nervoso, evitava fitar seus olhos enquanto ela o devorava com o olhar, parecia ter uma fome como há muito não sentia. Ela pegou a taça de sua mão e assim que tomou o primeiro gole ordenou sem muita cerimônia:
– Fique em pé. – Ajoelhou-se à sua frente enquanto perguntava: – Não é disso que você gosta? Não é isso que pensa enquanto se toca olhando minhas fotos?
Abriu-lhe o roupão, e já pôde perceber o volume que se formava. Deu um novo gole, secou os lábios vermelhos com os dedos, e descobriu seu sexo, para abocanhá-lo em seguida. Sugou com volúpia, com desejo. Fazia com que se contorcesse à sua frente, tremendo, com as pernas bambas. Ele gemia, sentia os lábios tocarem os pelos pubianos, ela o engolia como se pudesse de fato fazê-lo.
Ele não queria perder todas as forças naquele instante, precisava resistir. Tirou o membro, que estava sendo deliciosamente sugado e ajoelhou-se à sua frente, abriu-lhe o sutiã desvendando os seios, e sentiu a boca encher-se de saliva e desejo. Abocanhou-lhe os seios com a mesma fome que havia sido sugado, e tocava-lhe as partes íntimas. Ela arfava baixinho, como se tentasse esconder o prazer que estava sentindo.
Pensou em seguir lambendo todas as partes de seu corpo, no que fora imediatamente impedido. Ela lhe estendeu a mão e, encostou-se à parede, dizendo-lhe:
– Entra, não quero mais esperar para ter você. – Disse-lhe usando apenas uma pequena calcinha.
Ele não pensou duas vezes e sem tirar-lhe a única vestimenta, a afastou para que pudesse penetra-la. Montou em seu corpo como se a estivesse cobrindo, como um garanhão faz com sua fêmea.
Ela urrou alto, uma só estocada e estava encharcada. Ele seguiu com movimentos intensos, como se fora de controle estivesse. Mordia-lhe o pescoço e socava com luxúria, enquanto apertava-lhe os seios. Ela cravava as unhas em suas costas arrancando grunhidos de dor e prazer.
Não havia mais pessoas naquele instante, eram dois animais se possuindo. Fúria, força e desejo. O impacto e os sons demonstravam que o êxtase daria lugar ao ápice do desejo. Urros, arranhões e estava consumado: Ele jorrava em seu corpo o líquido quente da fome que sentia ao mesmo tempo em que a alimentava.
O silêncio reinou por instantes, até que ela disse as primeiras palavras:
– Boa noite, tudo bem com você?